Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) “Francisco Benedito Pereira da Silva – Xyko do Saae” é uma das maiores obras públicas já realizadas em Porto Feliz. Houve um investimento total de 16 milhões de reais, dos quais 12 milhões são provenientes de financiamento da Caixa Econômica Federal – programa Saneamento para Todos – e o restante, contrapartida do município. A ETE teve sua inauguração oficial em 13 de agosto de 2009, iniciando assim o funcionamento de um eficiente sistema de esgotamento sanitário que conta, além da Estação Principal, com 9 Estações Elevatórias em pontos estratégicos da cidade. Dessa forma, 100% do esgoto coletado da cidade passou a ser tratado antes de ser despejado no Rio Tietê, o que preserva nosso meio ambiente e também contribui com o seu desenvolvimento do município, atraindo novos investimentos industriais das empresas socialmente responsáveis que aqui desejam se estabelecer.
Entenda como funciona a ETE de Porto Feliz:
O esgoto coletado nas residências, comércios e indústrias é direcionado para as redes coletoras, que se estendem de maneira subterrânea até alguma das 9 estações elevatórias. Das Estações Elevatórias, o esgoto é bombeado até a Estação de Tratamento de Esgoto, onde primeiramente passa por grades que retêm materiais como plásticos, tampinhas e pedaços sólidos que podem chegar com o esgoto. Então, é levado por uma tubulação até um grande tanque, onde acontece a decantação da parte mais pesada. Nesse local acontecem reações químicas de bactérias anaeróbias (que não precisam de oxigênio). Este tanque é chamado de reator anaeróbio, e desse processo são gerados gases que são então levados a um queimador. O material restante nesse tanque é transportado para um filtro biológico, composto por camadas de pedras de diferentes tamanhos, onde microorganismos se incumbem de tratar o esgoto. Desse filtro, o esgoto (já um lodo) vai até um decantador secundário, onde microorganismos são retirados. Então, desse lodo a água é retirada, o que o deixa mais concentrado (isso acontece no adensador). Desse adensador, o lodo passa por um tipo de centrífuga, onde passa por um processo de secagem. Tem-se assim duas partes finais do esgoto: um resíduo sólido que pode ser utilizado como adubo ou encaminhado ao aterro sanitário, e ainda a parte líquida que antes de ser lançada ao Rio Tietê recebe um tratamento com cloro para sua desinfecção final.
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